24 junho, 2024

A TECNOLOGIA VEIO PARA O BEM, OU PARA O MAL?

 Milhares de pessoas são lubridiadas e roubadas todos os dias, principalmente  as mais humildes e idosas que não conseguem assimilar os aplicativos.   

                                  DESLIGUE O CELULAR

Estou procurando palavras
para voltar a falar de amor
mas parece que minha mente foi programada
para ver, ouvir, falar, e sentir somente tristeza e dor
 
Não quero ver e nem ouvir o que dizem os noticiários
que mostram somente tragédias e tristezas
quero deixar minha mente aberta
para o amor que me traz alegrias e leveza
 
De mente, de corpo, alma e coração
que anseia por paz e harmonia
quero rir, brincar, dar e receber muito carinho
quero andar de cabeça erguida, 
e ser o embaixador da alegria
 
Venha, não ligue o rádio ou a televisão
por favor, só por um momento, desligue o seu celular,
vamos por um instante ouvir a voz do silêncio
porque... precisamos de paz e sossego para nos entregar

                                      CASTIGO PARA OS PAIS
  
Esta semana um amigo me disse que foi surpreendido quando a cobrança do cartão de crédito chegou e  descobriram que o filho de dez anos havia realizado compras de pontos em jogos eletrônicos sem consentimento. Ele me disse que ficou irritado, não pelo dinheiro, mas porque o filho é um bom garoto e que até esse dia era totalmente confiável e nunca imaginaria que fosse capaz de fazer tal coisa. Mas fez!  O garoto, como a maioria dos da sua idade , achava que ter um cartão de crédito é ter dinheiro, e a cobrança chegou, e ele foi colocado de castigo. Não sei se o castigo doeu mais naquele menino ou nos seus pais.
E fico perguntando...  Será que ele mereceu mesmo o castigo? Acho que os pais é que mereciam!  Por excesso de confiança ou por comodismo muitos pais não se preocupam em acompanhar o que seus filhos e filhas  acessam quando navegam pelo espaço cibernético onde muitos jovens se perdem nos labirintos da tecnologia se aconchegando apenas no colo da placa mãe deixando sua inteligência se prender na mediocridade que é o carro chefe daquilo que são postados a cada segundo. E nós nos preocupamos somente com as drogas vendidas pelos pobres na periferia e pelos ricos nas faculdades e mansões, e com a violência das esquinas. Neste episódio a droga se chama tecnologia mal utilizada que embrutece os nossos filhos que estamos perdendo para o mundo virtual e que são escravos da placa mãe dos computadores e pelo CPU, “central de processamento” dos celulares. Os pais não sabiam ou fingiram não saber que o seu caçula estava sendo engolido pela memória RAM de uma máquina sem vida. Vida!  Que alguns dizem estar melhor com o avanço da tecnologia.
Tecnologia... Que destrói famílias inteiras quando um ente querido prefere se fechar dentro de um quarto para ficar na frente de uma tela colorida de um computador ou de um celular que dominam suas mentes, e como consequência, acaba o colorido das conversas e dos abraços.
Que venham todas as tecnologias!
Mas que nenhuma máquina substitua o ser humano e que jamais seja programada para dizer mecanicamente: Eu te amo.
Todos os pais e mães incapazes de perceber que seus filhos e filhas  estão sendo raptados por uma  geringonça eletrônica merecem ser castigados.
O meu amigo e sua esposa foram. E será que aprenderam a lição?
                        
                              CONTROLADOS POR UM CHIP
 
Constantemente ouço dizer que esta é a era da tecnologia e eu seria um grande idiota se dissesse o contrário. Fico vendo e ouvindo nos noticiários as reportagens sobre o seu avanço e cada vez mais me convenço que as geringonças eletrônicas ditam as normas de comportamento de milhares de pessoas. Faço parte da geração que está despedindo-se do mundo e honestamente não sei o que estou fazendo neste planeta onde o ser humano está cada vez mais robotizado e insensível, e onde a grande maioria das pessoas é escrava de um celular que agora não é somente um telefone, e também pelas redes sociais e pelos sites de relacionamentos que afastam as pessoas. Estou aposentado e não tenho nenhum compromisso profissional, e na minha talvez estúpida visão, não preciso ser escravo de nenhuma geringonça eletrônica. A tecnologia está virando o mundo de cabeça para baixo e tenho a impressão que não estarei sozinhos na hora do réquiem. Milhares de pessoas estão matando e morrendo em uma guerra urbana que dizima, principalmente os mais jovens que estão deixando-se dominar pelos aparelhos eletrônicos que os escravizam. Constantemente ouço dizer que todos têm acesso à tecnologia. Acesso talvez, mas saber como acessar e ter um dispositivo para isso, é outra coisa bem diferente.
Não quero ser apenas mais uma dessas milhões de pessoas que se tornaram escravas dos aplicativos e que têm suas mentes controladas por um chip qualquer. Já estão falando em acabar com o dinheiro moeda e papel e também com os cartões magnéticos e já existem agências bancárias que não movimentam dinheiro em espécie, e não demora muito, qualquer dinheiro vai se tornar virtual. Os amantes desta “modernidade” dizem que as pessoas movimentarão suas contas bancárias através dos aparelhos de celular, dos óculos, do relógio, de uma pulseira e até de um chip implantado em alguma parte do seu corpo.  Segundo os especialistas da área, em pouco tempo todas as pessoas, independente da sua condição financeira ou social terão que se renderem aos aplicativos. Por duas vezes tentei me conectar ao face-book para divulgar o que escrevo e nunca vi nada tão perverso, ali poucas pessoas postam algo que tenha relevância e qualquer futilidade é muito vista e compartilhada, Se eu dissesse que sou literalmente contra este avanço eu seria um grande idiota, tenho setenta e quatro ano e não sei se orgulhosamente ou teimosamente falando, não me deixei dominar pelos dispositivos que teoricamente foram concebidos para facilitar a vida das pessoas, mas pelo que parece, chegaram também para escravizar aqueles que não sabem dimensionar o que é benéfico  e o que é vício. Eu posso dizer com muita alegria: não sou escravo de nenhum chip e prefiro ficar conectado com Deus e com as pessoas.

 
                   INTELIGÊNCIA, OU SER HUMANO ARTIFICIAL?
 
Sou chamado de ultrapassado por não ter me rendido à tecnologia escravizante. Sou avesso às tecnologias que abafam sentimentos e separam as pessoas criando cada vez mais muitos jovens e adultos estressados, neuróticos e solitários. Podemos afirmar sem medo de errar que a maioria das pessoas estão se deixando escravizar pelos apelos da propaganda que as induzem ao consumismo e pelas conversas muitas vezes desnecessárias nas redes sociais. Na verdade, elas estão querendo é  se esconderem delas mesmas e continuam andando apressadas sem olharem para os lados. A impressão que se tem é que todos estão “protegidos” dentro de uma bolha hipnotizados pelas imagens e mensagens que chegam a todo momento aos seus ouvidos.
Não vivo sem celular! Esta frase é repetida milhões de vezes em todo o mundo.
Um dia sem internet? Isto é inadmissível, e o que é pior, não é apenas para o sistema financeiro, para a indústria ou para o comércio. A grande preocupação é que um dia sem internet pode provocar uma comoção mundial onde milhões de pessoas sofrerão um surto de comportamento, sem sombra de dúvida, idêntico à esquizofrenia.
Isso me preocupa! E fico pensando... Será que a raça humana está chegando ao fim?  A cada dia que passa o ser humano está perdendo de vez a capacidade de amar e de se relacionar uns com os outros, e com esse comportamento está se afastando cada vez mais  do seu semelhante deixando bem claro que nem com toda a tecnologia que supostamente veio para melhorar a vida das pessoas, o medo e a solidão são sem dúvida as grandes barreiras a serem superadas. 
Com a natureza e a fauna está claro que não existe mais nenhum tipo de relacionamento pois matamos a maioria dos animais, destruímos árvores, secamos nascentes, rios, lagos e lagoas. Estamos assistindo os novos pais que não querem mais ouvir os gritos, as birras e as manhas de seus filhos e filhas, comportamentos naturais de uma criança, e para isso colocam em suas mãos uma geringonça eletrônica para que fiquem comportadas e parem de “perturbar’ os que não sabem mais o que é trocar meia dúzia de palavras, e que também ficam presos a um teclado recebendo e enviando mensagens, compartilhando futilidades e deixando de lado o contato físico e visual com seus entes queridos. Este compartilhamento de amor, ternura, amizade e entrega de corpo e alma e coração é que está faltando dentro dos lares e desestruturando totalmente o elo familiar. 
A tecnologia da informação é mutante e a cada dia surge um novo aparelho e um novo aplicativo, e as pessoas vão se deixando programar tornando-se cada vez mais artificiais. A cada geringonça nova que surge o meu coração perde um pouco do seu compasso e a minha consciência me leva a procurar cada vez mais por Deus que está sendo substituído por um chip qualquer. E onde fica a conversa e o encantamento do relacionamento olho no olho e a magia do flerte quando dois olhares se cruzam? A frieza de uma máquina não vai conseguir substituir a amizade, o carinho, a doçura e o amor e até mesmo a insensatez e a intolerância do ser humano.  Estamos à mercê da inteligência artificial e suas máquinas que estão conseguindo copiar os humanos tornando-se donas de seus movimentos e das suas próprias ações.
Mas com certeza ela nunca irá copiar a sensibilidade, o carinho e a ternura que são exclusividades dos seres humanos. Talvez ela consiga copiar a nossa maneira de ser insensível e egoísta que nos faz esconder atrás de um monitor e cuidar mais e melhor dos animais a ponto de relegarmos a segundo plano o contato com nossos semelhantes. 
Esta é a razão da minha preocupação e do meu medo. Não vou estar neste mundo para assistir esta aberração, mas fico triste só de imaginar minha futura geração sendo dominada por uma placa mãe que não armazena emoções e por uma memória Ram que não guarda saudades e por um Chip que será a algema irá impedi-los de viver.    
 
                                DOMINADOS PELA TECNOLOGIA.
 
Faço parte de uma geração que está se despedindo do mundo e infelizmente tenho a impressão que não estaremos sozinhos na hora do réquiem. Milhares de pessoas estão matando e morrendo em uma guerra urbana que dizima, principalmente os mais jovens que estão deixando-se dominar pelos aparelhos eletrônicos que os escravizam e pelas drogas que os liquidam. Em muitos lares cada membro da família fica recolhido em um canto longe uns dos outros para interagir com seus "amigos" virtuais. E agindo assim esquecem que para ser uma família de verdade é preciso que cada membro seja acolhido com amor e tratado com ternura.  É este acolhimento que está faltando dentro dos lares e desestruturando totalmente o elo familiar .
A tecnologia é mutante e a cada dia surge um novo aparelho e um novo aplicativo e as pessoas vão se deixando programar e se tornam cada vez mais artificiais. A cada geringonça nova que surge o meu coração perde um pouco do seu compasso e a minha consciência me leva a procurar cada vez mais por Deus que está sendo substituído por um chip qualquer.  Estão lançando um novo aplicativo dizendo que é para facilitar a interação entre as pessoas dentro de um bar, de um restaurante, de um shopping, em uma boate ou qualquer lugar de aglomeração. Os amantes da tecnologia estão achando isto uma maravilha e sentindo-se felizes porque basta cadastrar seu perfil e o aplicativo lhe mostrará outra pessoa com um comportamento semelhante ao seu para se relacionarem. E onde fica a conversa e o encantamento do primeiro encontro do olho no olho, e a magia do flerte quando dois olhares se cruzam?
Estamos cada vez mais à mercê da inteligência artificial que com suas máquinas estão conseguindo copiar os humanos e se tornando donas de seus movimentos e das suas ações. Infelizmente a frieza de uma máquina está conseguindo destruir  as amizades, o carinho, a doçura e o amor e aumentando a insensatez e a intolerância do ser humano que está ficando cada vez mais insensível e egoísta o levando a se esconder atrás de um aparelho eletrônico e cuidar mais e melhor dos animais a ponto de relegar a segundo plano o contato com os nossos semelhantes.
Esta é a razão da minha preocupação e do meu medo: 
Não vou estar nesse mundo para assistir esta aberração, mas fico triste só de imaginar a minha futura geração sendo dominada por um punhado por uma placa mãe que não armazena emoções e por uma memória Ram que não guarda saudades e pelos Chips que serão suas algemas os impedindo de viver do jeito e da maneira que quiserem.

 
                                VIVENDO NO ESPAÇO CIBERNÉTICO
 
Se dissesse que sou contra o avanço da tecnologia com certeza eu seria um velho maluco. Mas seu eu disser que passo meus dias curtindo várias postagens e clicando freneticamente para enviar mensagens, eu seria um grande mentiroso. Fico observando o comportamento das pessoas, inclusive as da minha família, e com tristeza percebo que as relações familiares estão se deteriorando a passos largos porque em muitos lares tem alguém,  infelizmente, vivendo no espaço cibernético. Hoje é muito comum irmos visitar uma família e ficar sabendo que um dos filhos ou filhas estão presos dentro de seus quartos escravizados por uma rede antissocial, por jogos eletrônicos e por vários aplicativos que nada acrescentam em suas vidas. Estamos vendo crianças, jovens, adultos e muitos idosos sendo escravos de uma geringonça eletrônica que afasta as pessoas e destrói os relacionamentos com a falsa ilusão de que aproxima. A amizade que antes unia as pessoas como se fossem irmãos e irmãs foi trocada por um   aparelho eletrônico que faz com que muitos se isolem em uma prisão cibernética e esqueça os momentos de risos e de alegria que realmente nos aproximavam. Ligando o rádio ou o televisor nossas casas são constantemente invadidas por imagens, falas e comportamentos que são uma afronta aos bons costumes, e quando não aceitamos ou fazemos alguma crítica somos taxados de preconceituosos. A todo momento nossas famílias são bombardeadas por uma mídia facciosa que interfere na educação das crianças e dos jovens e no comportamento dos adultos incutindo em todos um desejo mórbido de um consumismo exagerado.
E continuo observando o comportamento das pessoas. Quando vejo na rua meninos e meninas com seus dezesseis anos ou menos conversando ao celular e carregando no colo ou empurrando um carrinho com o seu bebê fico me perguntando: Como será o futuro desta criança? O que esses meninos e meninas têm de experiência de vida para passar para este  filho ou filha?  A maioria dessas crianças serão criadas pelos avós, que na maioria das vezes também não souberam, não quiseram ou simplesmente não tiveram condições financeiras e psicológicas para educarem seus filhos.
O que a maioria dos pais desses jovens tem a nos dizer?  O que os amantes da tecnologia tem para nos dizer, e o que esperar do futuro deste mundo cujos habitantes serão todos movidos a chips e placas eletrônicas?

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